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terça-feira, 16 de junho de 2009

Praia Brava e As Ilhas - postergado

Estive em São Paulo no fim de semana, mas a chuva foi #semparar. Consegui marcar o ponto inicial da trilha para a Praia Brava, porém, era uma subida pela grama numa montanha a 45o. Muito arriscado de se fazer com chuva. Aventura adiada! #damnthing

Pra não passar batido, vale documentar os pontos que eu marquei usando o google maps e o GPS. Marquei 3 ilhas e o início da trilha para praia Brava. As fotos são de uma viagem que já havia feito para As Ilhas, que fica em frente a praia de Cambury, no litoral norte de São Paulo.

As Ilhas
É uma ilha pequena que possui duas prainhas. Fora de época vira um paraíso. É possível chegar lá com passeio de barco (aluga um barco na praia de Cambury ou Boiçucanga e vai pra lá. Viagem rápida). O barco te deixa na ilha e marca um horário de volta.
Vegetação no meio da Ilha (indo para a parte sul dela)
Desde a praia maior, dá pra chegar facilmente na prainha menor que fica escondida do lado de trás. Só é preciso andar um pouco nas pedras.
Visão da Prainha, de quem chega
Mar tranquilo na Prainha da Ilha (foto tirada nadando)
Passagem interessante da água do mar, entre pedras na porção sul da ilha

Ilha dos Gatos
Dentre o conjunto de ilhas das proximidades é a menor delas. Ainda não conheci essa ilha mas é igualmente muito bonita. Existe uma trilhazinha a ser feita nela, onde você chega numa famosa mansão abandonada que fica em cima de um morro lá. Mansão não mais habitada.

Praia Brava (1)
Existem várias Praias de nome Brava no Brasil.. só em São Paulo sei que existem duas.. e é fácil confundí-las, porque ambas são vizinhas de praias também homônimas. As duas Bravas ficam próximas a Praia de Cambury. Esta que falo fica mais próxima a Boiçucanga (já a outra fica perto a Ubatuba).

A Praia Brava não é de difícil acesso. A maioria dos sites diz que demora-se de 2 a 4 horas pra fazer a trilha até lá. Porém, já ouvi relatos de pessoas (até pessoas não acostumadas com trilhas) que conseguiram fazer a trilha em apenas 1 hora. O google Maps indica que são menos de 2 kms de trilha, logo , é bem possível que o tempo seja por aí mesmo.

O único que dificulta a trilha mesmo (ao que parece) é o início dela, que é uma subida considerável sobre a grama. (eu vi apenas o início da trilha).

Para chega ao início da trilha, deve-se atravessar a ponte de Boiçucanga (na estrada em direção a Maresias) e virar a primeira rua (de terra) a direita. Essa é a rua do Maquinista..
deve-se seguir adiante sempre de olho em sua esquerda. Haverá uma que dá direto num cano da Petrobrás (que sobe a montanha). É aí que a trilha se inicia (vide ponto marcado no mapa abaixo).

Não conheço a praia, mas trata-se de uma praia deserta mesmo, com um mar mais arisco (daí o nome) próprio pra surfistas. Pelo Google Earth da pra ter uma idéia de como a praia é. Passeio simplezinho que deve valer a pena.

Há também uma pequena queda de água (2 metros) nessa praia, que fica no canto direito.

Cachoeira do Itu
Ou também conhecida como Cachoeira de Boiçucanga, essa é a primeira queda (a mais conhecida) dentre as 3 quedas do Rio Itu, que desagua no mar de Boiçucanga. Infelizmente eu não tenho o caminho traçado precisamento no mapa e está dificil localizar exatamente, porque no Google Maps a parte do rio está com muitas nuvens. Mas não é difícil de se chegar. Deve-se seguir pela Estrada do Cascalho (que começa na Rodovia Principal). Deve-se seguir ela bastante até encontrar com a estação da Sabesp. A partir daí só é possível seguir a pé.

Vegetação durante a Trilha da Cachoeira Itu

Não me lembro detalhes da trilha (fico devendo) mas me lembro que é preciso atravessar o rio (umas duas vezes) e que existe uma bifurcação traiçoeira onde deve-se virar (e não continuar reto!) para chegar a primeira queda. Se continuar reto, vai parar láaaa em cima do outro lado. Fique de olho. As fotos abaixo são de alguns anos atrás. Algumas informações sobre a trilha neste site:
http://www.saosebastiaosp.com.br/cachoeiras.asp

Perfil esquerdo da Cachoeira Itu (fim da queda)
A cachoeira deve ter uns 13 metros e a vegetação em volta da trilha é bastante densa.

Cachoeira Itu - 13 metros de água forte (no verão)

Além dessas pequenas ilhas, um passeio mandatório é a Ilha Bela (Ilha de grande porte) que possivelmente terá vários posts dedicados aqui. Até a próxima!

Resources:

Fotos:
aqui e aqui

Mapa:


Visualizar Ilhas e Praia Brava (SP) em um mapa maior

sábado, 13 de junho de 2009

Canion das Bandeirinhas Full Mode

Objetivos: 3km do Cânion das Bandeirinhas
Ponto Inicial: Portaria Principal do Parque Estadual da Serra do Cipó
Distância Aproximada : 28 km
Cachoeiras alcançadas (total) : 1 queda (quase cachoeira)
Cachoeiras vistas (total): 3 (Farofa, Taioba e Sem Nome)
Altitude Inicial : [verificar]
Altitude Máxima no percurso : [verificar]
Passagens obrigatórias pela água : Sim (3)
Trilha bem demarcada : Sim
Perigo de perder : Sim (mas pouca)
Dificuldade : Difícil (distância)
Desbravadores: Diego e Romina


BH - Serra do Cipó
Saímos de BH as 7:30 (meio atrasados), chegando na Porta do Parque Nacional as 8:50 (ok, eu não dirijo rápido!). Isto é, eu já tinha perdido 50 minutos que poderiam valer ouro nessa caminhada. Chegando no parque, preenchi rapidamente o formulário e aluguei a bicicleta.

Dentro do Parque é possível fazer as trilhas :

-a pé
-de bicicleta (dá pra alugar lá dentro, atualmente o preço é R$ 25,00 (meio caro...)). Mas as bicicletas em bom estado de conservação e com marchas (bem útil).
-a cavalo

Alugada a bicicleta (a minha irmã levou a dela própria) comemos algo rápido e começamos a trilha as 9:00.

Trilha
Fomos num ritmo tranquilo (não muito lento, mas sem correr). A trilha de bicicleta é bem tranquila até a bifurcação Canion/Farofa. É importante ressaltar que existem duas bifurcações que separam a trilha de Farofa/Canion. É que, a primeira bifurcação é meio "mentirosa". Existe uma placa que te manda ir pela direita (caso queira ir para o Canion). Porém, cerca de 1km depois essa trilah da direita se encontra novamente com a trilha de Farofa, exatamente no ponto da segunda bifurcação (onde tem uma segunda plaquinha pedindo pra você pegar, novamente a direita).

Início da Trilha Cânion/Farofa
Casinha Abandonada no primeiro terço da trilha

Depois da segunda bifurcação (onde os Farofenses nos dizem tchau) a trilha fica visivemlente mais fechada (muito menos gente se aventura pelo Cânion). Além de mais fechada ela tem várias passagens por afluentes do Rio que corta ali (esqueci o nome, tenho que verificar). Essas passagens acabam diminuindo a velocidade média da ida de bicicleta, mas ainda assim, o tempo gasto é menor que se for a pé. A trilha continua mais ou menos em um ritmo constante tendo sempre ao lado direito a Cachoeira Farofa, depois a Cachoeira Taioba e logo uma terceira cachoeira que, até onde eu sei, não tem nome.

Não deve haver trilha pra lá, por certo, mas a cachoeira promete, porque parece que ela fiac bem escondidinha atrás de uma rêentrancia da montanha, como dá pra ver na foto.

Pequena Cachoeira Sem Nome, depois de Taioba
Deu pra ver de longe!

Chegado o 11o. km atravessa-se o famoso Rio Mascate que tem uma considerável extensão. Não dá pra passar pedalando e no inverno a água é gelada, mas em junho, ainda aguentável.


Rio Mascates
Água gelada, mas dá pra nadar!


Último Km da Trilha - muitas raízes
Depois de atravessado o rio, a trilha fica mais complicada pra quem vai de bicicleta. E isso se agrava no último quilômetro mesmo (12 a 13km). Começam a surgir muitas árvores com raízes sobressalientes o que fazem com que você seja obrigado a carregar a bicicleta praticamente o fim da trilha todo. Eu recomendo que no último km de trilha você já amarre a bicicleta em algum lugar e siga a pé. Não vale a pena levá-la consigo.

Demoramos assim, 1 hora e 45 minutos desde a sede até avistar o Cânion mesmo.

Cânion das Bandeirinhas
Visão de quem chega

O "difícil" do Canion Bandeirinhas é que, ao mesmo tempo que dá vontade continuar explorando ele acima, os 13km de ida já tiram um bocadinho de energia.

Minha meta era subir pelo menos 3km do Cânion pelas pedras. Minha irmã ficou descansando no Poço #1 do Cânion (muito bonito) enquanto eu subia. Eu combinei com ela que demoraria no máximo 3 horas (tinha 1 hora e meia de subida, portanto).

No wet, don't get
Informação Importante: Não dá pra subir o Cânion sem se molhar. Da primeira vez que tinha ido ao Canion, tinha verificado mais ou menos que era dificil. Dessa eu vez eu olhei com cuidado pra me certificar que não há como atravessá-lo sem se molhar. (a menos que se dê a volta por trás dele, mas é uma volta muito grande, não vale a pena).

É preciso entrar na água, mas a boa notícia é que é preciso nadar só uns 5 metros pra atravessar o primeiro poço. O problema é que carregando coisas o negócio fica complicado (eu ainda não tenho uma bolsa impermeável). Passei com um braço no alto e nadando com o outro pra conseguir atravessar com a companhia que não podia faltar: a máquina fotográfica (e o GPS <-- data-blogger-escaped-a="a" data-blogger-escaped-beeem="beeem" data-blogger-escaped-br="br" data-blogger-escaped-d="d" data-blogger-escaped-entanto.="entanto." data-blogger-escaped-esse="esse" data-blogger-escaped-gelada="gelada" data-blogger-escaped-gua="gua" data-blogger-escaped-inverno="inverno" data-blogger-escaped-maiores="maiores" data-blogger-escaped-mas="mas" data-blogger-escaped-no="no" data-blogger-escaped-passei="passei" data-blogger-escaped-prepara-se="prepara-se" data-blogger-escaped-problemas="problemas" data-blogger-escaped-prova="prova" data-blogger-escaped-sem="sem">
Poços - Grandes e inóspitos
Passado o primeiro poço já chega-se no segundo poço, igualmente bonito. Os paredões ficam bem próximos uns do outros, formando um Cânion muito belo (o mais bonito que eu conheço até o momento). No segundo poço. A segunda má notícia. Também não tem como atravessá-lo sem molhar. A dificuldade é a mesma do Poço 1. Novamente pela parte direita, chega-se até quaaase a outra ponta. Mas no finalzinho é preciso nadar uns 5 metros mais ou menos. E não dá pé. Tem que nadar um pouco. Escrevendo parece fácil, mas só pra passar os dois primeiros poços demorei alguns bons minutos. É que com carga, a coisa se complica consideravelmente. Do segundo ao terceiro poço dá uma caminhada de 5 minutos tranquilos. O terceiro poço foi o que achei mais bonito dos 3. As pedras tem uma tonalidade muito diferente e a água completamente calma e transparente. Impossível não namorar aquilo. Acabei ficando um tempo ali tirando algumas fotos. Passado o terceiro posso, demorei mais ou menos 30 minutos pra chegar até o 4o. poço.
Terceiro Poço do Cânion
Achei esse o mais bonito (calmaria total!)

Entre esses dois, existe a terceira má notícia: É preciso passar pela água mais uma vez. Mas essa passagem é pior porque deve-se escolher entre duas opções: -Nadar uma distãncia maior sem correnteza. -Ou a distância menor com correnteza (deve ser uns 3 metros.. é pouca coisa... masss..foi osso). É porque nesse ponto a altura do cânion sobe um pouquinho causando essa queda intermediária. Consegui passar com sucesso sem molhar as coisas novamente e finalmente cheguei no 4o. poço.

Queda entre o terceiro e quarto poço do Cânion
Nesse também tem que nadar!

Logicamente, igualmente bonito. Porém, eu já tinha gasto 1 hora do meu tempo na subida. A última má notícia é que eu tinha subido só 900 metros do Cânion de acordo com o meu GPS!!!! (a minha meta era 3km ¬¬) E olha que eu me segurei pra não tirar muita foto no caminho. O 4o. poço é bastante extenso e parecia que eu ia ter problemas pra atravessar esse também. Foi nesse momento que decidi que o meu almoço seria ali. Eram 12:30, já tava de bom tamanho a minha jornada.

Braúnas em 1 dia - missão quase impossível
A conclusão do momento é: Se você deseja chegar a Braúnas em um dia só, você vai ter que penar muito e deve-se ir com alguma sacola impermeável (caso você va subir com coisas) pra assim não perder tempo escolhendo o melhor lugar pra se atravessar (a maior parte do meu tempo eu gastei escolhendo o melhor lugar pra "nadar"). Até a cachoeira de Braúnas são 5km, de acordo com o Google Maps. De acordo com o GPS eu fiz uma velocidade de 900 metros por hora. Uma velocidade incrievlmente baixa. Se eu continuasse nessa velocidade demoraria mais de 5 horas pra chegar na cachoeira!!! Quase impossível fazer a ida e volta desde a sede num dia só. O roteiro até Braúnas é possível pra alguém que já conhece o caminho e vai sem parar pra tirar foto no caminho. Se não, desista!

Bastante pedra entre o terceiro e quarto poços!

Almocei e voltei. Não triste, porque desbravei uma parte legalzinha do cânion (mas sim.. ainda faltou muito!). Desde o 4o. poço eu pensei ter avistado uma cachoeira e só fui verificar que era um galho quando abri as fotos no meu PC (bendito zoom óptico com 8Mpixels! ehauh). Enfim, no 4o. poço existe um filete de água que cai do paredão esquerdo. Por certo no verão deve cair um pouco mais de água ali. Não chega a ser uma cachoeeeeira, mas deve dar uma quedinha legalzinha pra levar uma chuveirada! Descisem maiores problemas, constatando mais uma vez que não tem como atravessar sem molhar.

Quarto Poço do Cânion
O maior entre os 4 primeiros
Ah! Devo constatar dois machucados que adquiri no caminho (ambos idiotasm, ehauh). O primeiro deles foi na passagem do segundo poço. Durante a nadada, eu dei uma joelhada em uma pedra pontuda. Achei que não tinha sido nada, nem senti. Depois que comecei a andar aí comecei a sentir novamente. Quando olhei o joelho, tinha dado uma pancada legal, tava sangrando um cado (é que a água tava tão fria que num senti nada! heauh) O segundo tombo foi idiota. Eu estava PARADO no quarto poço olhando pra SUPOSTA cachoeira (que era um galho, na verdade) e deslizei o pé, com câmera na mão e gps na bolsa, molhou tudo! heauhu.. mas por sorte nada quebrou. A dica é:
-Cuidado com a passagem pela água. O Cânion tem muitas pedras, algumas pontudas. E não seja um imbecil e caia de maduro, ehauh.

Demorei 1 hora e pouco na descida também (não gastei muuuito menos tempo não). Mas parei pra tirar fotos e filmar também. (além de tentar sem sucesso atravessar sem nadar. Não consegui mesmo!) as 13:30 estava de volta ao poço #1, no que começamos a voltar. O recompensador da volta é a coloração da montanha com o por do sol. Fica tudo dourado, é bem bonito.

13km pedalando forte, fizemos a volta em 1 hora e meia. Passamos por muuuita gente na volta. A Farofa em feriado realmente fica Farofa, deu pra perceber. O Cânion estava tranquilo, poucas pessoas (poucos se aventuram em 13km). Minha irmã foi brava por aguentar o passeio numa boa (cansa, mas ela aguentou bem). E voltamos num ritmo bem forte. Paramos pouco e eu pedalei que nem um maluco. Chegamos cedo as 16:30 na sede, tomamos uma coquinha (felizmente tinha uma mulher com um isopor vendendo refri e sanduíche la) e fomos embora tranquilões para BH, com gosto de queremos mais!

Em breve, mapa detalhado.
Resources:

Fotos
http://iogurt.multiply.com/photos/album/121/121

Vídeos


Rota sugerida:
Mapa

Visualizar Bandeirinhas Full em um mapa maior

Download de Mapas
Versão .gpx (para GPS's)

Versão .kml (para Google Earth)

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Em Breve

Um dos aguardados destinos será desbravado:

-Cachoeira Fantasma
-Cachoeira Braúnas
-Cachoeira Taioba


Não haverá falhas dessa vez ;)

Os Caçadores de Cachoeiras

Os Caçadores de Cachoeiras